essa dor de ser a construir-me de raiz foi faca que rasgou a escuridão ao meu redor. depois desenhou-me nas pálpebras todas as madrugadas de acompanhada solidão e recortou-me no inverno o tempo de saber da sua sede. a cada ponto no seu ventre decorado, o orgulho de uma fé nesse amor de sangue feito de dureza doce, de carinho agreste. com ela me armei e hoje vejo luz no seu rosto e sei que por ela é que me fui e aqui cheguei.