TEXTO COM IMAGEM EM:
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3328518Não consigo mais surfar nessas ondas tão lindas
Meus amigos não entendem o porquê e o medo
De explicar ainda mais instiga, essa saudade
Que devora o meu querer!
Veleiros arrojados passeando em mar aberto
Gaivotas serenando o entardecer
Meus amigos todos, pranchas-parafina
E eu aqui sentado na espera de você...
Já não durmo, Já não brinco, já não sinto
Nada! Não consigo imaginar
Ficar um dia sem você!
Pensava que essas coisas de amor
Só passavam no cinema, mas, agora me vejo
Ator daquelas mesmas cenas... A noite vai chegando
Só você não chega! E ninguém percebe
A razão da minha tristeza...
De repente os meus olhos
Encontram um andar displicente
O andar da minha linda Cunhã Taí
Caminhava na areia da praia Camboinhas
Sem ao menos olhar para mim.
Tímidas ondas beijavam suas areias
Calmas se curvavam em terna reverência
O vento soprando o rosto da linda sereia
Deixava suas curvas úmidas em evidência...
O seu corpo arrepiado
No tocar do vento, os cabelos liso-longos
Bolinavam meus pensamentos e o meu coração
Agitado sem saber o que fazer!
Finalmente minha alma apaixonada
Devidamente insana... Chama por seu nome
Em Tupi-Guarani.
Acauã... Acauã
Porque não olhas para mim?
Agradeço de coração ao meu amigo-irmão Germano Ribeiro
pela ideia e participação deste poema.
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