Gritos de dor, que pretendi serem de prazer
Pequeno feito que me tornou infame
Incivilidade que me parecia ser a certa
Que em todas as letras era errada
No teu veneno deslizo e não encontro a saída, deste-me a suposta cura que me esta matando
A corromper a minha sanidade e afastas de mim quem amo.
Não consigo um perdão, pois nem carácter e ousadia tens de falar perante mim
Adulteraste-me e adulteras-te todo um passado para teu próprio proveito
Dizes-te sã e em mim impinges a tua doença para teu doce proveito de conseguir tornar-me a Puta, desvairada que tudo quer, que querias que fosse tua e na cara de criança perdida e magoada escondes o sabor da tua doce, subtil, engenhosa e estupidamente bem estruturada VINGANÇA!
E eu caminho na estrada de fogo descalça, sabendo que não posso voltar para traz.
E que criei tal BICHO pior que erva daninha com seiva de maldade, quanto mais cortei, mais cresceu essa ânsia de me deixares bem mais em baixo do local onde te deixei ou onde te poses-te.
Lavo meu corpo com lixívia agua benta e sal, e afasta-te de mim tu que dizes ser leão mas que és serpente enganando todas as Evas.
O Silêncio inspira-me.
Quem ama perdoa...