Vias e atalhos percorridos inutilmente
A esmo perambulei por tuas entranhas
Das armadilhas, embora ferido, libertei-me
Em cada uma deixei um pedaço meu
E em cada pedaço, um pedaço seu
A harmonia do teu belo corpo
Que não canso de refletir em meus olhos
Não demonstra o que diz tua alma
Carregas esses galhos apodrecidos
quebradiços tal qual suas juras infiéis
seu coração dilacerado só bate
Impulsionando teus ossos e carne
Que limita-se a vagar por aí, e vagar, vagar...
Nas pegadas o peso da sua consciência
A desordem intrigante da tua mente
As feridas abertas por tuas palavras