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Um pouco da minha Biografia

 
Tags:  Sofia de Melo Breyner  
 
Nasci no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. A minha infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursei Filologia Clássica.

Mais tarde casei com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, e fixamo-nos em Lisboa, passei a dividir a minha actividade entre a poesia e a actividade cívica, tendo sido notória activista contra o regime de Salazar. A minha poesia ergue-se como a voz da liberdade, especialmente em "O Livro Sexto".

Fui fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos"e a minha intervenção cívica foi uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, onde fui Deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.

A minha linguagem poética denota, a pureza e a transparência da palavra na minha relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema, assim consideram alguns.

Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na minha obra, quer na obra poética, quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos meus cinco filhos, rapidamente se transformou em clássico da literatura infantil em Portugal, marcando gerações de jovens leitores com títulos como "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana" ou "A Menina do Mar".

Fui tambem tradutora para português de obras de Claudel, Dante, Shakespeare e Eurípedes, tendo sido condecorada pelo governo italiano pela sua tradução de "O Purgatório".

É esta minha vasta obra que quero-vos dar a conhecer.




Sofia de Melo Breyner Andresen
( 06/11/1919 — 02/07/2004)
Autores Clássicos no Luso-Poemas

 
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Sofia de Melo Breyner
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/11/2011 01:00  Atualizado: 06/09/2012 23:19
 Re: Um pouco da minha Biografia
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Enviado por Tópico
RosaDSaron
Publicado: 09/11/2011 01:29  Atualizado: 09/11/2011 01:29
Da casa!
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 Re: Um pouco da minha Biografia
Sofia de Melo Breyner Andresen(Porto, 6 de Novembro de 1919 — Lisboa, 2 de Julho de 2004) foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.

A Vida

Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu bisavô, Jan Heinrich Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993,[2] essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa". A mãe, Maria Amélia de Mello Breyner, é filha do conde de Mafra, médico e amigo do rei D.Carlos. Maria Amélia é também neta do conde Henrique de Burnay, um dos homens mais ricos do seu tempo.


Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa (1936-39).[3] Colaborou na revista Cadernos de Poesia, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Rui Cinatti e Jorge de Sena.[3] Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre como canção de intervenção dos Católicos Progressistas a sua "Cantata da Paz", também conhecida e chamada pelo seu refrão: "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!" Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares[3] e foi mãe de cinco filhos: uma professora universitária de Letras, um jornalista e escritor de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que é terapeuta ocupacional e herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.

Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto. Já depois do Revolução dos Cravos (25 de Abril), foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.

Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.). Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Para além do Prémio Camões, foi também distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.

Sophia de Melo Breyner faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004 no Hospital da Cruz Vermelha.

Desde 2005, no Oceanário de Lisboa, os seus poemas com ligação forte ao Mar foram colocados para leitura permanente nas zonas de descanso da exposição, permitindo aos visitantes absorverem a força da sua escrita enquanto estão imersos numa visão de fundo do mar.

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Então como pode ser isso?


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/11/2011 10:37  Atualizado: 09/11/2011 10:37
 Re: Um pouco da minha Biografia
UMA MARAVILHA, UM EXEMPLO BELO

MARTISNS

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 09/11/2011 11:43  Atualizado: 09/11/2011 11:43
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 Re: Um pouco da minha Biografia
Já descobri os poetas mortos,pela caracteristica do estilo.Já confindi morto com poeta vivo.Então sugiro que o site-poemas,coloque numa pagina e quem quizer ler é só ir lá.Me sinto uma idiota comentanto um morto,ele não vai ler meu comentário.

Fazer uma homenagem a um poeta ou pessoa morta,é positivo.
Comentar um morto poeta é uma hipocrisia.

Comentei quando não sabia,agora leio.

Siceramente,
Varenka