Ovelha desgarrada.
Sou como uma ovelha já desgarrada
Que o pastor conduzia com seu cajado
Já não me alimento do mesmo prado
Pelo ceticismo de não crer em nada
Agora caminho só por esta estrada
Com uma tristeza quase permanente
Outrora já tive fé, já fui tão crente
Já participei, já fui pessoa integrada
Agora tão só eu sigo o meu destino
Por coisas mundanas não me inclino
Talvez seja esta a minha desventura
Eu me comparo a um pobre peregrino
Que no mundo se sente clandestino
Como cego andando em noite escura.
jmd/Maringá, 08.11.11
verde
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