Da concepção a morte
do primeiro choro ao ultimo suspiro,
estamos sempre procurando pelo que nunca foi perdido e sim esquecido.
Somos parte de uma sociedade que demanda,
aonde a cobrança e um momento constante.
Estamos sempre em busca de algo para satisfazer aos olhos alheios,
enquanto nossa necessidade se resume há uma vontade própria.
Esquecemos da simplicidade da vida,
o quanto bela ela é na sua essência, o quanto bom é ser apenas uma criação divina.
A criação perfeita no seu inicio há muito foi transformada,
criando-se uma versão aonde ser humano é não ser ser humano.
Ao longo dos tempos procuramos por horizontes de mentiras e falsidades,
em que bens de valores passaram a ter significados muito alem do necessário,
nos afastando da uma verdade encontrada apenas em nossos corações.
Faço parte de uma sociedade que me forca a correr para sobreviver,
enquanto andar para viver seria o suficiente.
Que me forca a não ser eu, me deixando perdido entre
a razão e o sentimento, a verdade e a mentira, o amor e o ódio.
Vivemos em uma selva de pedra aonde as feras humanas nos devoram no dia a dia.
Sabemos que nossa felicidade pode ser limitada a simplicidade de um sorriso,
um abraco, um momento puro de carinho ou apenas nas lagrimas de uma criança,
mas cometemos os mesmos erros em cada novo dia,
conscientes de que errar é humano consertar é um engano.
A sociedade nos obriga a mudar buscando a perfeição,
mas na verdade estamos apenas modificando o que perfeito foi criado.
Quero apenas viver, cansei de ser transformado, cansei de correr,
mas minha luta é solitária, pois sou apenas um numero na linha infinita da contagem.
Quem sou eu?
Apenas faço parte juntando letras formando palavras.
E você?
Quem somos nos?
Frutos de uma arvore que morre devagar se perdendo no tempo.
Reflita
By lcdasilva