Amor desentendido
Durmo noites numa noite
nos açoites do meu anjo,
venerador das estrelas dos meus sonhos,
as mais distantes
onde os céus alheios ao meu
sofrem de desencanto
e não findam as estradas
mas amargam solidões viajadas
no resto de tudo
o que insone me abafa.
Durmo noites numa noite apenas
e entre versos não sou o meu poema
mas apenas uma dor que clama
entre tantos anjos que me difamam
do que minh’alma diz ao coração
quando entendendo ama!