Tempos de Protestos
Nos idos dos anos 60 a nossa sociedade sofreu muito com a ditadura, as pessoas eram proibidas de expressar o seu pensamento, as escolas e universidades eram fiscalizadas pois onde se fomenta a educação e cultura, naturalmente estimula-se a cidadania.
As pessoas eram proibidas de tudo, instituições educacionais eram proibidas até de ter porta nas salas de aula, porque sempre tinha um espião para sair aqui e ali vigiando o que as pessoas estavam falando, no auge dela chegava ao cúmulo de proibir até as pessoas de andar em grupo, com medo de “subversão” , muitos que protestaram contra esse regime saíram corridos para não virarem comida de peixe grande, serem torturados ou outra coisa de igual valia, teve até um presidente, o tal do Figueiredo, gostava mais de cavalo do que de gente, soltou a famosa frase que se vivesse de salário mínimo, daria um tiro na cabeça.
Toda essa triste história parece que ficou incrustada no nosso DNA, pois o povo se acomodou, passou a aceitar tudo, somente se lamentando, mas teve a época do presidente Collor, onde apareceu o movimento dos “caras pintadas”, que aconteceu um fato inédito no Brasil, pressionar os senadores e deputados para votar o “impeachment” palavra tão esquisita quanto o seu poder, conseguir “demitir” um presidente da república.
Mas o nosso trauma ainda continua, tanto que existe uma lei que proibe policiais de entrarem em campos de universidades para patrulhar, a última vez que aconteceu aqui em Salvador deu uma confusão tremenda na UFBA, na gestão de um governador autoritário da época da ditadura.
Tempos se passaram a lei ficou hoje os estudantes daqui imploram para que a polícia apareça, pois o local virou reduto de crimes, bandidos se aproveitam disso para assaltar quem quer estudar, contudo em São Paulo o caso é diferente; diante da prisão de alguns estudantes portando drogas, a policia foi rechaçada do Campos da USP, ainda os um grupo de estudantes da faculdade de letras e filosofia resolveu fazer greve, encapuzados tomaram a reitoria e protestam, contra a presença da lei.
Hoje a “filosofia” mudou, muitos jovens perderam o medo de protestar, mas protestam a favor do errado, contra as más campanhas dos seus times de futebol, a favor do uso da maconha e agora querem a liberdade de usar drogas dentro de universidades e não aceitam policiamento, o mundo muda mesmo, só que no país do contrário as coisas mudam como sempre para pior.
Marcelo de Oliveira Souza
Tempos de Protestos
Nos idos dos anos 60 a nossa sociedade sofreu muito com a ditadura, as pessoas eram proibidas de expressar o seu pensamento, as escolas e universidades eram fiscalizadas pois onde se fomenta a educação e cultura, naturalmente estimula-se a cidadania.
As pessoas eram proibidas de tudo, instituições educacionais eram proibidas até de ter porta nas salas de aula, porque sempre tinha um espião para sair aqui e ali vigiando o que as pessoas estavam falando, no auge dela chegava ao cúmulo de proibir até as pessoas de andar em grupo, com medo de “subversão” , muitos que protestaram contra esse regime saíram corridos para não virarem comida de peixe grande, serem torturados ou outra coisa de igual valia, teve até um presidente, o tal do Figueiredo, gostava mais de cavalo do que de gente, soltou a famosa frase que se vivesse de salário mínimo, daria um tiro na cabeça.
Toda essa triste história parece que ficou incrustada no nosso DNA, pois o povo se acomodou, passou a aceitar tudo, somente se lamentando, mas teve a época do presidente Collor, onde apareceu o movimento dos “caras pintadas”, que aconteceu um fato inédito no Brasil, pressionar os senadores e deputados para votar o “impeachment” palavra tão esquisita quanto o seu poder, conseguir “demitir” um presidente da república.
Mas o nosso trauma ainda continua, tanto que existe uma lei que proibe policiais de entrarem em campos de universidades para patrulhar, a última vez que aconteceu aqui em Salvador deu uma confusão tremenda na UFBA, na gestão de um governador autoritário da época da ditadura.
Tempos se passaram a lei ficou hoje os estudantes daqui imploram para que a polícia apareça, pois o local virou reduto de crimes, bandidos se aproveitam disso para assaltar quem quer estudar, contudo em São Paulo o caso é diferente; diante da prisão de alguns estudantes portando drogas, a policia foi rechaçada do Campos da USP, ainda os um grupo de estudantes da faculdade de letras e filosofia resolveu fazer greve, encapuzados tomaram a reitoria e protestam, contra a presença da lei.
Hoje a “filosofia” mudou, muitos jovens perderam o medo de protestar, mas protestam a favor do errado, contra as más campanhas dos seus times de futebol, a favor do uso da maconha e agora querem a liberdade de usar drogas dentro de universidades e não aceitam policiamento, o mundo muda mesmo, só que no país do contrário as coisas mudam como sempre para pior.
Marcelo de Oliveira Souza