Poemas : 

Errantes nas Madrugadas

 
Tags:  silêncio    cidade    Ruas    desvario    desertas  
 
No silêncio da noite...saía caminhando
Sem saber onde ia...apenas seguia...
Meu triste destino cumpria.
A cidade dormia, tranquilamente.
Eu não conseguia, o sono conciliar.
Apenas andava, errante...
pelas ruas desertas, sem destino.
Como sem destino ficava, errava...
andando nas madrugadas...
madrugadas a fio.
Lembro quando te perguntava:
Onde estavas? onde andavas?
Me lançava um desafio...
- Sai e vai me procurar?
- Nada faço de mau, apenas gosto
de curtir as madrugadas.
Agoniada por tanto te esperar.
Enfrentava a noite escura.
Onde houvesse um bar,
uma janela, uma porta, entreaberta.
Se ouvia um burburinho espreitava,
Esperava, muito atenta,
ouvir o timbre da tua voz.
Caminhada inútil,
o frio a me congelar.
Desatino meu, que desvario...
Perguntava, aos brios meus?
Por que procurar ? Quem não quer se
deixar achar?
Cabisbaixa, entregue ao meu destino sem par...
Voltava ao velho lar,
envolta em triste agonia,
aguardar o teu retorno,
em mais uma noite de vigília.

Fadinha de Luz




Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)

 
Autor
MariadeFatima
 
Texto
Data
Leituras
975
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.