voltas com cara
de cachorro que caiu da mudança.
não há aplausos novos
nem nada que justifique
o sol esquisito de são paulo
ou o arpoador à tarde.
voltas com o rabo
entre as pernas,
com o mesmo discurso
pobre-de-mim-vítima-eu-sou
(trágico isso)
sento para observar
esse vapor melhor
quase entorpecida,
tomando glicose na veia,
vomitando vida.
voltas nas voltas do mundo
e enquanto o mundo dá, voltas.
chiara
ainda não aprendi como assinar... as letras ainda me assustam...