Sonhos que dormem
Profundo sono e afastados os pesadelos,
amo em sonhos
olhando a minha face dormitando
na vigília de um espelho
que maior que a vida
é assombrado visioneiro,
estradas e caminhos dos olhos,
entre mares e abrolhos
de nem tão leves devaneios.
Dormir serve-me a sonhos maduros
que derrubando árvores continuaram frutos
onde tudo de mim habita,
ficador em si, sem revisitas
e o que inquilina mora
e o que mora não habita
e assim levo os sonhos
e assim levo a vida!