Estou em jejum,
Sobre mim um céu azul!
Azul!
Então,
Resolvi tomar bebedeira de azul,
Deitei-me sobre verde relva,
De papo par o ar,
Abri a boca e deixei o azul entrar,
Entrou até me fartar,
Mas havia sempre céu azul!
Afinal,
Para que me preocupar ao céu subir?
É só deixá-lo em nós cair!
Basta abrir a boca,
Abrir o coração e alma
E deixá-lo entrar,
E no brilho dos dentes
deixar o azul sorrir.
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Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Figas