Promessas são fisgas que arremessam ilusões
Pobres das almas que desconhecem, e assim padecem
Num tempo após risos francos, os nós corredios
Chegam, quando se afasta o estio esvaecem
Fragmentos e sentimentos que outrora trouxeram risos
Trazem agora a mágoa na incompreensão, as devastações
Propicias ao manto gelado que cobre o corpo
Torce-se agonizante nas faltas sentidas, nada é como dantes
O sol que aquecia as vidas agora é preguiçoso
O néctar de um beijo desfez-se em lágrimas salgadas
São tantas as madrugadas sem dormir
Promessas são tormentos a advir
Num tempo de cansaço e de desleixo
Gritam as bocas, soluça a alma, resta sucumbir na terra calma
Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...