Juro,
Já não me reconheço,
vejo o fim,
lembro o começo
duma vida atribulada.
Do que fui,
já não sou nada,
e que serei no futuro?
tenho medo do que sinto,
nada de bom eu pressinto,
juro!
Juro que não sei mentir,
e após tantos anos passados,
queria saber prosseguir,
e enfrentar os passos dados.
Mas lembro o fim, e o começo,
sei onde está a verdade.
De mim, já sinto saudade,
e juro!
Não me reconheço!
Célia Santos