Para me penitenciar abro os braços
À sombra do Redentor
Até me apaixonar
Ah, vou sucumbir
Te acalmar
Com meus beijos, com o extintor
Vou expiar tuas coxas
Tua nudez sexy
Pelo cantinho do cobertor
Vou mergulhar dentro dela
Banhar com seu líquido
Suor
Salivas
Belas pernas, bustos
Minha vontade, meu torpor
Sair de mim e ir
Voar
Correr dentro do vento
Dos quadris tatuados
Cadenciando teu movimento
Depois do amor
Há uma letargia
Um longo silêncio
Se ela pedir novamente
Ah, deixa-me ler os Vedas
Sem parar esse orgasmo
Entrar numa transe lenta
Perder-me na boca de Shiva
Cuspir em tua boca sedenta
Arranhar tuas costas e deixar
Minha marca
Na parte mais proeminente.