Meus poemas, que me dizem e me
expõe à realidade, de quem
sou, ou me presumo, por minha
consciência, são como às
águas de um rio, que entre escolhos
busca o melhor caminho,
para chegar ao seu ansiado destino,
no correr das margens.
De olhos limpos, sem que fira a paisagem,
ergo jardins, grávidos
de flores, e todo eu sou fragrâncias distintas,
pois é neles que me cumpro.
E como um pássaro, estendendo suas asas,
enceto voos sem fim,
percorrendo os altos céus, que me cingem,
e que dos algozes me libertam.
Jorge Humberto
01/11/11