Espero que o Pai-Natal,
Este ano,
me traga um poema.
Não quero quinquilharias chinesas
nem cenas de cinema,
quero, apenas renas
carregadas de poemas de paz e de amor
e que, ainda, por cima,
de Copenhaga prenda de bom clima me traga,
porque, senão,
futuros Pais-Natais,
devido à poluição,
nenhuma criança enxergarão!
Não haverá renas
com prendas para ninguém
nem se verá no céu estrelas a brilhar,
só, apenas,
lantejoulas chineses a bruxelear,
aluminando tristezas,
de natais,
com saudade do Natal,
a chorar,
do tempo em que não morava nos Centros Comerciais!
Por favor, Pai-Natal,
de Copenhaga,
chinesices não me traga,
traga-me bom clima,
limpo e com mais luz,
e já agora,
neste tempo de Natal,
traga a luz do Menino Jesus,
para cada em cada olhar brilhar,
pelo Mundo,
por Portugal!
porque, outras luzes artificiais
brilham nos centros comerciais!
As tais chinezices!
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Autor desta chinesice poética:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Figas