Sentado chorando em um ponto escuro de um pico bem alto,
descanso da vida que me maltrata,
suga minha essência me deixando quase sem alma.
Próximo das estrelas, minha visão alcança o infinito.
Nesse momento único apenas mendigo a paz e sossego
perante um universo paralelo chamado sonhos.
Brincando de faz de conta, perco lagrimas de sangue
quando lembro de um amor que adornava meu coração.
No silencio presente, reclamo por um passado ressente,
que me fez sorrir de alegria, me abracou com ternura,
me fez sonhar de verdade sem o faz de conta,
que hoje ronda minha quase morte.
Saudades lentas de um de amor sincero e verdadeiro, brutalmente
assassinado no presente de um passado já quase esquecido.
Um amor ingênuo, de brilho sem fim, de cores misturadas,
que moldava meu corpo, minha mente, meu eu
e sem pedir licença me vestia com a felicidade.
Amor que o destino levou e nem rastros sobraram,
me deixando apaixonado, perdido,
sentado chorando em um pico bem alto.
No compasso da vida aguardo a tormenta que acalentada
só poderá abrandar essa minha dor,
me curando das lembranças me faz chorar.
Um palpitar diferente quero reviver
e de uma forma atrevida novamente quero amar.
Próximo das estrelas na triste noite que me acaricia,
a lua vou pedir para que uma estrela cadente faca cair
e ao tocar o mar meu amor consiga encontrar e lagrimas de sangue eu pare de chorar.
Lagrimas de sangue.
By lcdasilva
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