Uma barata sai no escuro.
Ela quer a luz que não existe.
Bêbada com a escuridão, cabeça cheia de males.
Seus olhos piscando, olha para todo o resto.
Perdeu se cochilando entre raiva e melâncolia.
A memória contém baratas.
Através de seus olhos que fala
Amor, felicidade, desespero e morte.
Ela está procurando por algo.
Mas a vida não quer nada dela.
Seus sonhos fugiram.
Com seus pensamentos subterrâneos.
Ela é apenas um grão de areia na solidão do deserto.
Na busca do amor
Lamentando seu passado.
Revogando a felicidade
Em vão, ela sacrifica sua alma.
Ao rejeitar o desespero
No jogo que termina.
Esperado pela morte
Inútil, que não a quer.
Mãos desconhecidas ameaçam suas esperanças.
Destino em vão preto no vácuo.
O que resta para viver,
no tempo para lamentar o que ela experimentou.
Condenada da terra que te criou
Momento de silêncio!
Congelada e sem fala, se perdeu
Seus gritos verticais.
perdeu a sua razão
Perdeu a consciência
se aprofundou no escuro?
Ou será que enterram em seus sonhos no vácuo.
Estas são as perguntas!
Mas onde estão as respostas?
Ela decide ficar em silêncio.
Neste conjunto vazio.