Um barulho estranho,
Fez-me emergir levemente
Do meu sono profundo.
Depois,
À medida que se tornava
Mais nítido,
Movi-me a toda a extensão da cama.
O ruído era agora distinto.
Quando em sobressalto
Despertei.
E foi então que eu tive a noção
Que, tal ruído,
Se devia à chuva,
Que caía
Por sobre as telhas
Do meu quarto,
Do sotão já velhinho.
Jorge HUmberto
Alvarim, Tondela, 1985.
(In Mosaico)