Sonetos : 

Soneto aos Restos do Circo

 
Soneto aos restos do circo

(Uma homenagem sem jeito à Mario Quintana)

Volto a minha cidade sossegada,
Da infância e dos sonhos de outrora,
Das serenatas na madrugada,
Do circo e sua chegada sonora

Pena o tempo, os pés cansados!
Sumiram as cores de tudo agora,
Ficaram apenas amarelados,
Papéis colados pela rua afora...

Aqueles cartazes ante os quais,
Eu parava ansiosa em fantasias
De que servem? Se não podem mais

Cumprir o escrito... Passou a hora!
Anunciam sonhos, risos e alegrias,
Agora, que o circo já foi embora!


 
Autor
Paula Baggio
 
Texto
Data
Leituras
1339
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/10/2007 22:41  Atualizado: 21/10/2007 22:41
 Re: Soneto aos Restos do Circo
Se ao fazeres uma "homenagem sem jeito" tu escreves um poema tão bonito...Imagino quando o fazes "com jeito"...Que soneto que deves tecer!Bjins meus, Betha.

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 30/09/2008 22:43  Atualizado: 30/09/2008 22:43
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: Soneto aos Restos do Circo
Há um autor/cantor português (Fernando Tordo) que tem um tema chamado "Adeus tristeza... até depois".

Muito bonito o seu soneto.