Uma mulher, lésbica, assidua frequentadora da casa de outra mulher lésbica, mesmo nunca tendo havido nada entre elas, deixou de frequentar essa casa e estar com essa mulher, porque... a nova namorada, com tantos ciúmes não deixa que ela conviva com outras mulheres lésbicas... Eu já tinha mandado uma namorada assim passear e dar uma volta ao bilhar grande. Prefiro estar só a ter que estar constantemente a ser posta a prova e a não ter liberdade nenhuma. Mas pelos vistos há pessoas que se sujeitam a isso, desde que a outra seja boa para elas é o que lhes importa.
O caso atrás citado, que é verídico, é muito comum entre os casais. Mas será que os casais homossexuais são mais ciúmentos e possesivos que os hetero? Não tenho nenhum estudo sobre isso para me poder basear e afirmar que é ou não é verdade. Mas o ciúme e a possesividade exagerados são uma doença e acabam mais cedo ou mais tarde por matar a relação.
Todos os casais têm que fazer cedencias para que a relação funcione bem, mas acho que nunca ninguém deve abdicar da sua liberdade e de fazer aquilo que realmente o faz feliz. E acho mesmo que isso devia ser algo que, antes de se assumir uma relação, devia ficar bem claro. E cada um deve ter os seus momentos de privacidade, sem que isso implique infidelidade, ou desleixo para com o outro. Afinal nós somos seres unos, com a alma e todo o nosso interior imensos e misteriosos e por isso mesmo precisamos estar a sós connosco para nos ouvir-mos interiormente e nos descobrir-mos. Só assim podemos ser mais felizes e fazer os outros mais felizes. Dois seres de mão dada, mas cada um tenha a liberdade de estar só por momentos e se redesdescobrir.
Amar é o melhor que há. O amor é o balsamo que sara todas as feridas, por isso amemos sem medo e deixemos que o amor nos contagie como um vírus. Respeitemos o nosso «amor» e não sejamos tão possessivos pois o amor não se esgota. Mas claro que fazer sexo indiscriminadamente, fora de uma relação, é que já não é tão aconselhável, por causa das DST, e porque esses momentos íntimos devem ser com a pessoa com quem temos a relação. Ou então acaba-se tudo.
E chega de tanto palrar! Uma boa noite e tudo, tudo de bom da amiga ao dispor,
Maria«*+*»
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