Minha vida é um complexo de sonhos e fantasias,
resumidos em um sentimento livre em um coração dominado pela mente.
Seriam meus sonhos as razoes dos meus problemas ou
seriam meus problemas as razoes para tantos sonhos?
Como decifrar os inigmas dos sonhos, se nem a vida entendemos?
A morte nossa parceira diaria, um pesadelo nos sonhos de todos.
Quantos sonhos podemos ter?
Quantas vidas podemos inventar?
A sinistra morte e só uma.
Como uma sombra vaga e sem brilho,
sigo entre as luzes que ofuscam o meu eu.
Alheio ao meus sonhos e pesadelos, me torno impreciso,
uma variante comum entre números milhões.
quem sou eu?
Apenas um número ou talvez a doce loucura da morte
criada em forma mutante da vida.
Minhas lucides oscilam, minhas lembranças flutuam,
e na ilusão existente sou apenas mais uma espécie presente.
Emudecida, minhas palavras não tem som, e o silencio dos meus labios
me deixa perdido entre cores variadas e diferentes idiomas.
Do que adianta gritar se ninguém quer me ouvir ou nao pode entender?
Os quatros cantos do mundo se tornaram cegos, surdos e mudos.
Suficiente forte e corajoso vou seguindo em frente,
perambulando pelo compasso abstrado
da vida que ainda nao me presentiou com a morte.
Caminho com coragem no desespero de vencer,
perdendo aos poucos e constantemente.
Mas não desisto dos meus sonhos, não jogo eles aos ventos.
Profundas são minhas esperanças, consequências somente minhas glorias.
Mobilizando minhas ações, focalizo meus pensamentos em uma só direção...
Seguir, seguir, seguir, com meus sonhos sempre ao alcance das minhas mãos.
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