Todo ser humano é carente. Uns mais, outros menos.
A mulher, por ser mais emocional que o homem, tende a ser mais carente e nas mais diversas áreas.
Ouvi uma vez, em um filme, a frase: "Nenhum homem é uma ilha."
Realmente, não dá pra viver sozinho(a), sem ninguém...mas isso não significa dependência.
Ser dependente por carência, é ruim.
Tolhe, castra, priva, faz sofrer.
Tem gente insistindo em um relacionamento doentio, porque não consegue ficar sozinho...sofre-se tanto e não se pensa que a solução está em justamente deixar aquele relacionamento ir...let it go!
Desperdiçar energia tentando reavivar algo que não respira mais é perda de tempo... só gera mais sofrimento.
Quanto mais rápido enxergar o fim, mais rápido verá o novo começo, só que com grandes diferenças.
Cada fim traz experiências, as experiências trazem lições. Dói?
Claro que dói!
Amadurecer dói, mas quem disse que o mundo seria habitado apenas por Peter Pans e Cinderelas?
São homens e mulheres que fazem a história do mundo, cada qual com a sua própria história, vivenciada e curtida.
Nem todas têm finais felizes, mas cada um deveria ao menos tentar chegar a ele. Cada um tem direito de ser pleno, completo e feliz, principalmente nós, mulheres! Sim, claro, as mulheres (grupo do qual faço parte, com muita alegria)!
Somos pura emoção e sensibilidade! E não se enganem, ser emotiva não é sinal de fraqueza, de vulnerabilidade...só se for carente. A carente esquece de si para viver a vida do outro, se anula. Isso não é legal, absolutamente, não.
Legal é se amar, curtir a vida e virar a página, preparando-se para escrever um novo roteiro, de uma nova história. Todo bom filme tem lá seus momentos de suspense, onde ficamos paralisados, quase sem ar, roendo as unhas, na expectativa de ver o que o mocinho vai fazer...
Na história da sua vida, momentos de expectativa surgirão, mas não precisa roer as unhas...com calma, você transpõe todos os obstáculos, porque ao seu lado está uma pessoa maravilhosa, capaz de te ajudar em todos os momentos: você mesmo(a).
Não seja carente de si.
Cláudia Banegas