...e de súbito pareceu-lhe ouvir qualquer coisa.. um balbuciar de folhas secas.desorganizadas pela lufada de uma brisa vinda da escuridão da noite. trazendo consigo o aroma do silencio de sua palavras.
ele que semeava o amanhecer de suas vidas. agora são náufragos de um mar de palavras desfeitas pelo sal do esquecimento.desaguadas num areal de amanheceres desertos.
esperando o derradeiro sinal de um olhar suspenso no tempo. uma voz que calará o silencio bebido. esperarão.até que o tempo resgate o orgulho encalhado numa enseada de mágoas não esclarecidas.
esperarão até que a maré de suas almas as naufrague no sempre... esperarão...