Eu me vi tão só na cidade,
Mais só do que merecia.
Logo eu, que jurara eternidade
Sabendo que não dura todos os dias!
Soltei o meu grito e ah!
Baby, não sei o que dizer,
Pois prefiro ter que chorar
Do que vê-la um dia sofrer!
Não tenho mais aqueles olhos
De ver o mundo tão puramente,
Porque todas as vezes que choro
É por não entender minha gente!
Percebo um pouco tarde
As angústias de meu coração
Por compreender que a saudade
Só alimenta esta paixão!
Eu grito por aí o seu nome
Feito quem precisa de ar,
E vago pelas ruas do abandono
Na ânsia de lhe encontrar!
Nas vagas em que vagam seus quadris
Procuro me afogar em cada beijo,
De modo, por um momento, ser feliz
Na procura de paz entre seus seios!
feradapoesia