A ignorância
faz algumas pessoas
escreverem
e descreverem
coisas muito deprimentes
Com a falta de rima,
num conjunto de coisas
carentes
Na ignorância dum povo
Há vozes que não se calam
Há servos, e senhores
doentes
Que falam por si
Dirigindo-se aqueles
Que nada sabem
Mas tudo sentem
Senhores feudais
Com agonias
De tesourinhos deprimentes
Alfabeto Grego
Em gíria
De gaivota rica
Dum azul imponente
Num vácuo indecente
Cristina Pinheiro Moita /Mim/