Hoje a canção que eu ouço é muito triste
e o sol que meu corpo sente é de despedida,
é o que lacera os corações de duas vidas,
dá os rumos de uma triste partida
e a ninguém nada consola.
Dores estranhas divertem o infortúnio
porque qualque ramor se acaba um dia,
como ontem nasceu a boca que declama os versos...
Sou a rima que não quer mais aqueles versos,
um dado amor que sobrevive ileso
ao que deveria ter matado antes até a alma!