Esse prazer que me dás enquanto me tocas,
quando me agarras e me abusas o corpo,
quando sinto os teus lábios em inflamação, nos meus. Que deleite!
Que gozo me dás, sentir-te, sentir-nos moldados um no outro,
um ardor que nos faz inflamar de prazer, atenuado pela sudação
que os nossos corpos em brasa soltam…
A satisfação da demência de te agarrar, de me sentir em ti para a imortalidade.
Esse amor, esse gozo que muitos chamam de depravação é a paixão incandescente,
que nos consome, enquanto nos consumimos.
Ai! Como é sádico, o gozo que o teu corpo me dá, esse corpo que me pertence!
No fim tudo acabará, com o maior gozo de todos…
Humm… Amo-te!
A chama amansou, jamais se dissolverá.
Os nossos corpos fixos, subjugados ao maior prazer, assim continuarão,
até novo desejo por essa deleitação nos voltar a consolar o espírito.
Limpando-nos as vísceras e a alma.