Quando senti esse teu sublime silêncio,
Que provém das entranhas de teu ser,
Cresceu também o meu silêncio exterior,
E aprofundei-me nessa lição que desejava conhecer.
Oh! Como é belo e imáculo teu interior!
E sabe transmitir essa tua prece inabalada!
Pois sabes a grandeza que teus gestos inspiram,
E conheces a virtude que a tua paz traz anunciada!
Levantes os teus olhos puros e solenes,
E contemples a imensidão de teu amor,
Surtir a graça nos seres que te proclama extasiados.
Desse teu gesto silencioso desprende o amor,
Nascido da pureza infinita do teu íntimo,
E da nobreza de teus olhos e prece preconizados
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