A poesia é pagã
É vã e substancial;
Canibal de si mesma
Compromete-se com o nada
E requer poder absoluto sobre tudo
É como uma rosa desvairada
Que desabrocha
À luz de inspiração funesta
Bailando por entrelinhas
de pensamentos promísquos
Unindo palavras num só compasso
Costurando-as com as linhas da imaginação
E perseguindo os adjetivos vis
Como fera devoradora de ideias
É como paixão arrebatadora
Que dura pouco
Mas deixa suas marcas profundas
Traz ansiedade,
dor e aflição
Até que nasce no papel em forma de versos soberbos.
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