Teus olhos, que busco, para lá do rio,
são como dois barquinhos,
sonhando mares, ainda não navegados,
no correr das águas, que te dizem.
E nos jardins, dados ao sol, em pleno
horizonte, são tuas mãos, o
artificie, que se esmera pelo trabalho,
desenhando belas imagens.
São teus olhos ainda, um ressoar de
pássaros, libertando os azuis
e outras tantas cores, que embelezam
as poesias, de e por teu génio.
Como que cinzelando, uma grande pedra,
retirando das arestas os escolhos,
tua arte vais criando, por tua inspiração,
sensibilidade e bom gosto.
Jorge Humberto
18/10/11