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A dor de um tolo preso

 
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Oh, que há-de ser de mim senão tu !
Tu que me assombras o pensamento, que os meus sonhos atormentas sem pudor, sem a delicadeza de pedir licença ao entrar.
Que te vingas nos duros golpes que me infliges...
Mata-me! Não... não o faças! Amo-te...
Não! Não cairei mais nos meandros das tuas palavras ocas, da tua voz doce que me acalma...
Não, porquê ? Sou fraco, não consigo resistir e mais uma vez deixar-te-ei entrar e habituar-me-ei a ti em segundos, como sempre faço, esperando que fiques comigo, mas não.
Sais como entraste, sem pedir, sem me saudar.
Oh, de mim nada levas, tudo o que restava corroeste, como um ácido.
Leva-me... Não, não quero mais, não quero viver assim.
-Amo-te! - Eu também.
Mata-me, agora, mata-me, quero morrer pensando que um dia me amaste.
Oh, que será de mim, Senhor ?

1º escrito publicado no meu Blog pessoal, a-k-o-e.blogspot.com , 19 de Janeiro de 2011
 
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Jmacedo
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Enviado por Tópico
Kíssila
Publicado: 28/12/2011 17:17  Atualizado: 28/12/2011 17:17
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 Re: A dor de um tolo preso
"Oh, que há-de ser de mim senão tu" "sem a delicadeza de pedir licença ao entrar".è isso que acontece com o amor entra sem pedir licença.

Bjuss