Vejo o sol
deitar-se uma vez mais,
penso no teu colo
e teu olhar de cristais.
Não me deixes ir
somente por aí sozinho,
tenho medo de cair
e de nem saber o caminho.
Por isso que estou deitado,
na rua, nesta noite calada,
nem um assobio, estou abandonado,
oiço meu pensar em nada.
E como sempre acontece,
aparece tua imagem,
meu pensar não esquece
toda essa viagem.