O poeta se encontra triste.
Alheio as desventuras da vida ele apenas chora.
Perdeu seu amor, sua querida, sua grande amada.
Um silencio amargurado e solitário,
a companhia que aperta seu peito enforcando o coração.
O desamor de uma mulher lhe deixou triste e machucado.
Atrapalhado nas emoções,
ele cria poemas para contar as historias
e descrever os momentos,
falar da vida, de mulheres e amores,
dos dias e noites, seus prazeres e suas dores.
O poeta rompe a barreiras do tempo, busca no passado
sua alegria, e no futuro seus sonhos,
deixando o presente na deriva, perdido esperando.
Uma razão contraditória confunde o poeta,
que na busca do amor sempre encontra a dor.
Amor, carinho, paixão, inevitáveis sentimentos
que deixa em pedaços o coração do poeta.
Nas rimas das palavras o poeta ressuscita a
felicidade dos sonhos, os sorrisos e alegrias já perdidas.
O poeta não canta, só escreve, junta letrinhas,
palavras e com carinho tentar chegar ao coração da amada.
Desiludido o poeta chora e das lagrimas inventa a
cachoeira dos desejos.
Busca na noite a lua e nas estrelas o brilho que
harmoniza o pensamento para uma nova poesia criar.
Mas o que vale poesias fazer, se seu amor não pode ter.
Pobre poeta, sozinho, apaixonado, abandonado.
Segura na mão esquerda uma nova poesia, na direita um flor,
sentado paciente esperando pelo seu amor.