Meu poema
Bate a saudade de ti
Entre belas palavras
Algumas de amor
Outras de saudades
Muitas de desabafos
Quantas sem definição!
Compôs rimas e desalinhos
Sonetos, trovas e quadras
Não! Não é justo poema
Estares aqui sozinho
Sem mim, não chores
Eu estou vazia!
Secaram-me as lágrimas
Sugaram as emoções
Pilharam-me sentimentos
Vocês nada sabem nada
Absolutamente, nada
Roubaram-me apenas!
Murcharam as rosas
Queimaram as arvores
Devastaram a floresta
Roubaram-me o céu
Esconderam-me a noite
E eu, eu nada tenho!
Nada mesmo, onde estarás?
Foram os governantes malditos?
Foi a fome, a miséria e impunidade?
Não sabem, nem eu sei onde ele estará
Aquele meu poema, que um dia
Inspirada, eu a vós mostrei...
Morte ao meu poema. Acorda!
Ressuscita dos mortos
O Poema morreu...
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