Doem-me as palpitações
quando te chamo
e o silêncio
é a resposta pronta…
A sombra navega
pela parede infinda
onde as silhuetas
se beijam…
Envelhecemos equivocamente
na espessura traiçoeira dos dedos…
Pergunto ao dia
porque o seu final
é sempre a noite?
É a lua que me responde
na dúvida de um estrela polar
na curva da ursa menor a cintilar
com o arco-íris em sonho
na utopia
que não é vida
nem morte
talvez o mote para a guarida esquecida!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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Re: Envelhecemos equivocamente
