Vai se uma, vai se outra... As abelhinhas
Girando num céu azul e mágico,
Bebendo o mundo em olhos facetados
Dançando suave nas campinas floridas...
Dançam, em danças lascivas e argentinas
Depois descansam sobre seus favos
O Sol lhes dão noção de tempo e espaço
Em uma sina de eterna e bela dançarina...
Vão-se elas... guerreiras ferinas...Bailarinas
Comunicarem ao seu mundo o seus achados.
Lá longe se vai uma solitária abelhinha
Cortando o céu num vôo azul e mágico
Bebendo o mundo em olhos facetados
Bailando sobre a relva macia da campina...
Vai dançando numa dança lasciva argentina
Pousando nas ramas violáceas das flores
Numa tarde de primavera rica em cores
Que acolhe o astro-rei por detrás da colina...
Quantas esperanças carregam consigo
Naquela labuta diária de flor em flor
O sol sendo guia pelo espaço infinito
Mostrando a magia da mão do Criador...
Vejo o Amor como àquela bela abelhinha
Que vai voando, beijando as flores do chão.
Porém o Amor é a abelhinha da vida
Que vai pousando de flor em flor;
Flor que, vulgarmente. chamamos... Coração!
Gyl Ferrys