E já não o sou,
o destino me desfez,
o silêncio calou
tudo uma outra vez.
O desalento é parte de mim,
e grito por ti,
perco em labirinto sem fim,
onde de nada me esqueci.
E tudo me ocupa a mente,
és tu, teu olhar e tudo mais,
não consigo ser indiferente,
não sou como todos os outros banais.
Sou único numa multidão
de todos estes que vejo,
tudo tão igual, tudo tão
diferente do que desejo.
Aqui agora,
continuo a gritar por ti,
espera-me, não vás embora,
sei quem és, e não te esqueci.