O vento da sorte
nem sempre forte,
move às águas do mar de um ser menino,
que brinca de ser poeta,
que reza com uma só mão,
na outra, trabalha o pão de cada dia,
faz estripulias,
ri das diversidades,
faz das curvas da amada ruas favoritas,
cria personagens,
fantasias,
imagens,
faz loucuras por amor,
luvas dos dedos das mãos dos amigos,
vê com os olhos de flor,
equilibra- se no palco da vida,
faz assim poesias
busca apenas ser feliz.
Roberto Passos do Amaral Pereira