Olá passageiro(a), este é apenas um texto de ficção, peço, por obséquio, que não confunda a geografia da viagem com seu condutor, evite uma suposição profunda.
***
Ela era uma mulher bonita
com traços definidos
numa pele morena
e cabelos amarrados com fita.
Casou-se em fevereiro
com o primeiro homem
que apareceu,
para se livrar do cheiro
da repressão dos seus pais.
Engravidou logo cedo,
de um coito certeiro
que não foi interrompido.
Teve as dores do parto
à sombra de um cajueiro,
diante do seu parceiro
que ficou excitado
ao ouvir seus gemidos
tentou estuprá-la
ali mesmo.
Foi num dia de janeiro
quando o filho veio
de um alívio nascido
num meio gozado.
Na dieta ela engravidou
de novo,
do maníaco do seu marido
e logo pensou
em querer me abortar.
Enfiou um 'mix'
na vagina deflorada
muitas vezes,
arrombada
pela força do meu pai.
Mas, a vida tem suas armadilhas.
No momento da sua ira
acabaram-se as pilhas
e ela se sentiu culpada,
deixando-me nascer
em novembro,
lá debaixo do cajueiro,
depois de ser
novamente estuprada.
***
Grato.
DreamsFlying