ISOLAMENTO
(Jairo Nunes Bezerra)
Rosa rósea linda, porém murcha,
Oscila no teu galho...
Culpa da chuva,
Assim mesmo recebes os meus afagos!
Quantas rosas abandonadas,
Necessitando de carinhos...
Magricelas e até rosadas,
Tais pássaros sem ninhos!
E alheio a tudo caminha a humanidade,
Com exigüidade,
À proporção que o tempo avança!
Faço o meu papel de ti me aproximando,
Até te amparando,
Com freqüência, sem descanso!