O poeta mói palavras
A poesia não dispensa palavras
Como o corpo não dispensa pão!
O poeta é moinho que mói palavras
E delas tira fina farinha
Para poética inspiração
Na confeção de bolos poéticos
Em quadras
Em sonetos
De gosto eclético
Com mais ou menos rima
Ou com cereja de talento em cima!
A poesia é a fala da alma,
Que expressa o ver do olhar,
Vê limpo na lama
E além de qualquer horizonte,
Mesmo sem lá chegar!
O poeta nasce poeta
Como qualquer nasce sem o ser
Mas todo o talento que tem
Deve-o a coisa incerta
Sem saber donde vem!
Algo guia sua mão
Na sua inspiração
De ver sempre mais além!
O poeta até pode ter miopia
Mas nunca é cego na poesia!
Cego é quem poesia lê
E nada compreende nem vê!
Cada um é como é!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Figas