O sofrer por não ter; a diferença social – em todas às eras vejo como que, agressão física e moral, se fez presente no cotidiano de César Vallejo.
Almejar instrução acadêmica, a frustração por não alcançá-la, da forma desejada – por falta de finanças, o fez crescer no sofrer.
A profundidade dos seus poemas – década de 30, os classificou por poemas humanos – a dor encontrando na solidariedade o antídoto para o sofrimento.
Magnânimo poetar; chagas abertas; sangue jorrando em forma de letras; originalidade em suas estruturações poéticas – estilo Vallejo.
Disse o pensador Thomas Merton a respeito de seu poetar: Vallejo é o mais importante poeta universal depois de Dante.
Não importa a classificação, a divisão do seu poetar. Se pré-moderna , moderna (ou vanguardista) e/ou pós-moderna. Importa os sentires oriundos de sua alma poética que, tornou a sua obra imortal e fez com que, o não menos imortal, Pablo Neruda, o admirasse a ponto de falar ser Vallejo melhor poeta que ele.
EstherRogessi, Crônica: César Vallejo o Poeta, 04/10/11