Divagando de vagar
sobrevoando seu olhar
intacto, concreto, exato, incerto
procurando o que falar
sem mesmo saber se vai lembrar
Pedras de gelo,
algo pra esquecer
uma noite em mim mesmo,
já não posso dizer
talvez um gole,
pra tentar transcender…
antes do amanhecer
E no espelho aquele olhar desafiador
olhos vermelhos.. na boca o amargo sabor do licor
de algo sublime e ao mesmo tempo confuso
senta vai… conta tudo… minha cabeça em parafuso
Você quer gritar mas a voz não sai
engasgado quem sabe com a ausência de paz
Destoante então é o seu sorriso
em meio a lágrima vem o riso
você não sabe mais.. se aquilo que te satisfaz
é realmente preciso
Você busca a luz…
mas só encontra notas musicais
o que realmente seduz…
você clama…. eu quero mais
Vida ingrata…
o mesmo oxigênio que te dá vida é o que te mata!
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