Estou a perder a compostura
Insano à sensação
Que me cai nas mãos.
Frágil com o que sinto,
Indolor do sentir.
Mas dor é
Sensação crua
Deitada à lágrima
Caída.
Eu tenho memórias,
Que te pertencem
Lembra-te disso.
Sinto-me a perder
Pelo teu nome
Alucino-te em todo o lado
Mas não te sinto ao meu...
Cada respiração que eu tome,
É só manifestação
Do que me resta:
Fôlego desamparado,
Quente reverso ao que sinto.
Apaga a luz que há em mim
Vais te embora,
Já nada sobra...
Está tudo escuro
E o que e que fica?
A morte disto.
Mas não te esqueças de nada.