A destruição,
Dá-se de forma aleatoria,
Nesse caos induzido
Que conduz a vida
Através dos infinitos abismos
Orgulhosamente cavados
Pelos detentores das verdades,
Das verdades mortas
Imitadoras dos zombies,
Que sem motivos aparentes
Ou justificações divinas,
Propagam a morte
Atropelando a existência,
Que inócua,
Já se arrasta pelas esquinas,
Como um brinquedo abandonado
Num caixote do sótão,
Sem vida ou esperança,
Sem futuro e sem memória…