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Margô_T | Publicado: 08/07/2016 09:14 Atualizado: 08/07/2016 09:16 |
Da casa!
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Re: Presente
Este é o poema do alguém
que contrariando o “século dos ninguéns” se tenta fazer ouvir no meio “dos que são mas nunca foram” (os heróis modernos) e “dos que já foram e nunca mais serão” (os esquecidos). Neste século, existe o “não pensamento” como norma (mas também há o oposto) e a felicidade, essa, é apenas um “momento” (Fast-Vida, Fast-Felicidade,….), do que se decide sem critério (“pelo vento”). Inacreditavelmente, é, também, “pelo vento” que essas “cabeças tão férteis dos não pensadores” “comandam as guerrilhas”. Mas mesmo que nem o mar nos sare e esconda todas as “feridas” e “dores” - porque o próprio rio “semeia o terror” e o nosso grito será sempre uma “expressão vaga” - mais vale uma vaga do que a sua ausência (ou uma auto-inundação). Anda vagar por aqui e faz-te ouvir, assim como agora o fizeste. |