O amor surge de um caminho
Que se molda, por vezes longo
Por vezes árduo, por vezes minguo
Mas nunca, nunca sozinho
Depois da paixão,
Onde se age sem questionar
Onde se vive uma emoção
Que não pensa nem deixa pensar
É por vezes a desilusão
Que fica de salientar
Mas não se vive em vão,
Já que tudo contribui para Vida dignar
Será apenas um contributo
Dado à vida vivida
Enaltecendo o seu estatuto
De pura mística desconhecida
Ou um forte grande amar
Capaz de tudo vencer,
Capaz de tudo superar,
Sendo uma fonte de viver
Dos “amores” que se assim nominam
Sem sequer se saber nomear
Surgem-me pensamentos que duvidam
Do que é sentir, do que é amar…
Também considero importante
Um casal formar
Pois é união cativante
Do conhecer e do gostar
Assim se cria descendência
Por vezes demasiado cedo
Fazendo-o na adolescência
Não mostrando ter medo
Da forte punhalada na sua vivencia
Da preciosidade do segredo
Que para si cativaram sem clemência
Como disparo de imponente torpedo
Outras, fazendo-o quando devido
Respeitando tempo de maturação
Vivendo o que deviam ter vivido
Para saber tomar tal decisão
Assim sendo, Casais
Que na diferença se assemelham
Mesmo sem haver dois iguais
Todos que assim se nomeiam
Dignem o que assim sabem chamar
Suplantem as dificuldades
Imponham todas as verdades
E saibam o que é Amar.